Que a Paz de Cristo e o Amor de Maria possa te envolver!!!

domingo, 28 de dezembro de 2014

As principais escolhas femininas em cada área da vida

Passamos muito tempo da nossa vida nos identificando com coisas que, na verdade, não revelam quem somos
Com quais coisas ou pessoas eu me identifico?
O sentido da nossa vida sempre está relacionado a essa pergunta: “Por quais coisas eu seria capaz de dar a vida? Quando conseguimos responder essa pergunta, é porque já sabemos qual é o sentido maior da nossa existência neste mundo. Um sentido que gostaríamos de levar conosco por toda a eternidade.
As principais escolhas femininas em cada area da vida
Para isso, a mulher deve trabalhar fortemente na formação de sua vontade, pois esta é a faculdade da alma que lhe será particularmente útil na perseverança do bem e na sua vocação.
Portanto, é fundamental que tenhamos os olhos sempre voltados para Deus, pedindo a Ele ajuda para conseguirmos viver a partir de um centro maior e não viver mais na periferia da vida.
Com tantos apelos e distrações, neste mundo, é muito fácil que a mulher se perca de sua essência, ocupe-se e preocupe-se com coisas da periferia da vida, com coisas que fazem com ela gaste seu tempo e se consuma, mas que não dizem respeito a quem ela é. Muitas vezes, são escolham que nos roubam a essência e nos afastam de sua verdadeira vocação.
O mundo precisa da mulher na figura da mãe, da esposa, da profissional, da consagrada que faz de seu trabalho um dom de si mesma, que cria, gera e dá a vida a todos que cruzam seu caminho.
Por isso, em todos os momentos, todos os dias, em cada nova situação, devemos pedir a Deus um coração consciente.
A mulher é aquela que carrega dentro de si a capacidade de restaurar no mundo aquilo que é mais urgente e necessário: a consciência da humanidade sobre o dom precioso que é a vida. É ela a mediadora dos mistérios da eternidade que se encontra em cada ser humano.
A mulher está destinada a ofertar à família, à sociedade e à Igreja algo que lhe é próprio e característico, que só ela pode dar. Ela não poderá realizar sua vocação e seu chamado mais profundo se não reconhecer a importância de sua contribuição insubstituível todos os dias na criação da humanidade.
E qualquer tentativa de eliminar esse seu dom seria um desastre não só para o sexo feminino, mas, antes de tudo, para a humanidade. A mulher é um mito da criação divina, e sua missão, vocação, realização e todo o seu ser está fundado no ato de doar-se ao mundo num belo, fecundo e genuíno amor de mãe.
Meditando o mistério bíblico da mulher, condensado em Maria, todas as mulheres encontrem a si mesmas a plenitude de sua vocação.

Judith Dipp



terça-feira, 18 de novembro de 2014

Se você for íntimo do Senhor você vai longe

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Padre Nilso Motta – Foto: Daniel Mafra
Começamos o congresso com o Senhor nos falando da necessidade de nos tornar amigos de Deus. E como é que nos tornamos verdadeiros amigos de Dele? Quando comparecemos em sua presença, quanto mais dialogamos com o Senhor.
Mais importante que ser músico é o seu ser adorador. Não faça nada sem antes se colocar na presença do Senhor. A oração e a adoração tem que ter prioridade no seu ministério. Alguns caíram no erro de pensar que não oraram, não adoraram e mesmo assim deu certo. Estes se acomodaram e sem perceber seu ministério foi desmoronando. Você precisa recarregar a bateria do seu celular, para isto ele precisa ficar certo tempo parado lá recarregando. Do mesmo modo somos nós. Entenda que se você não faz isso experimenta a dor do ministério chegar a estaca zero. O diagnóstico é que a vida de oração desceu ao nível zero. Precisamos estar diante do Senhor.
Moisés compareceu na presença do Senhor. Ele orava, buscava a face de Deus ainda que não pudesse vê-la. Ele orou e encontrou todas as respostas de que precisava. Deus mesmo se apresentou a Ele, que permaneceu firme diante do Senhor. Ainda que visse sua incapacidade.
Precisamos de intimidade divina, não fazer nada sem antes se colocar na presença do Senhor. O Senhor sabia quem era Moisés. Eles conversavam porque eram amigos. Moisés chega a dizer: “Se não vieres comigo, não nos façais partir deste lugar”. Veja a capacidade deste homem. O Senhor diz que irá com Moisés.
Se você for íntimo do Senhor você vai longe. Mas não porque você alcançará sucesso, mas ir longe na missão, onde você encontrará pessoas sedentas de Deus, que querem unicamente para encontrar-se com o Senhor. Você alimenta-se de Deus para dá-lo a outros e formar adoradores. A intimidade com o Senhor faz com que entendamos onde é o nosso lugar.
Quando oramos as pessoas deixam de nos reconhecer para reconhecer o próprio Senhor. O Senhor diz: “Eu sou o Senhor, esse é meu nome, a ninguém cederei minha glória, nem a ídolos minha honra” (Isaías 42, 8). Deus está no centro, Ele se revela como um Deus ciumento, a Palavra é forte. Ele é ciumento, é o único que merece glória e adoração. Glória é um atributo dado somente a Deus, a nós cabe a graça.
São João Paulo II dizia  para sermos adoradores do único Deus reconhecendo-O como único lugar em nossa existência. Ainda nos convida a construir o nosso futuro sobre a rocha que é Cristo. O segredo para vencer os ídolos é a adoração. Na medida em que adoramos, arrancamos nossas coroas, nossas seguranças, vencemos a idolatria, as tentações.
Na adoração vencemos os ídolos e nós mesmos, sobretudo encontramos a direção para nossas vidas. A forma consistente para vencer a idolatria, segundo o Papa Francisco, é nos tornarmos amigos de Deus, o reconhecermos como Senhor e adorá-lo.
Nem sempre temos calos nos joelhos porque achamos que o quanto rezamos, está muito bom! Quem sabe no próximo congresso de adoradores você tenha um joelho calejado. Convido você no dia dia para respirarmos e expirarmos a adoração.
O Papa Francisco no interroga se vamos a Deus para adorar ou para pedir. E o que é adorar? É estar com Ele, na presença mais verdadeira, é demorar-se com ele convencido de que Ele é o Deus de nossa vida, e o único Deus.
Mas há algo muito importante para nós. Quando os magos da Bíblia encontraram o Cristo, não quiseram voltar ao palácio de Erodes e voltaram para casa por outro caminho. Esta é a conversão que o Senhor quer que façamos. Por favor, regresse por outro caminho, não volte ao palácio de Herodes, isto significa conversão. Não vale a pena voltar pelo mesmo caminho, não vamos abandonar ao Senhor.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair

Adoradores em ação


Colocar os talentos a serviço dos outros, pede Papa
Eugênio Jorge – Foto:Daniel Mafra/cancaonova.com

“Oração de Davi. Inclinai, Senhor, vossos ouvidos e atendei-me, porque sou pobre e miserável. Protegei minha alma, pois vos sou fiel; salvai o servidor que em vós confia. Vós sois meu Deus; tende compaixão de mim, Senhor, pois a vós eu clamo sem cessar. Consolai o coração de vosso servo, porque é para vós, Senhor, que eu elevo minha alma. 
Porquanto vós sois, Senhor, clemente e bom, cheio de misericórdia para quantos vos invocam. Escutai, Senhor, a minha oração; atendei à minha suplicante voz. Neste dia de angústia é para vós que eu clamo, porque vós me atendereis. Não há entre os deuses um que se vos compare, Senhor; não existe obra semelhante à vossa. Todas as nações que criastes virão adorar-vos, e glorificar o vosso nome, ó Senhor. Porque vós sois grande e operais maravilhas, só vós sois Deus. Ensinai-me vosso caminho, Senhor, para que eu ande na vossa verdade. Dirigi meu coração para que eu tema o vosso nome. De todo o coração eu vos louvarei, ó Senhor, meu Deus, e glorificarei o vosso nome eternamente.
Porque vossa misericórdia foi grande para comigo, arrancastes minha alma das profundezas da região dos mortos.” (Salmo 85, 1-13)
No antigo testamento podemos constatar que para o povo adorar ao Senhor dependiam de um sacerdote, porque no templo havia uma divisão. Existia uma cortina que separava o povo do santos dos santos. Para que se colocassem na presença de Deus dependiam de um sacerdote, eles entregavam ao sacerdote seus pedidos, este levava aos santos dos santos, para que o Senhor recebesse.
Deus em sua infinita bondade nos mandou seu Filho, que na hora de sua morte o véu se rasgou, portanto foi dada a todos a liberdade de adorar a Deus face a face. Foi Jesus quem nos permitiu isto: “abriu a porta e ninguém mais pode fechá-la”. Para nós que cremos a cruz são portas escancaradas que nos dão livre acesso ao Pai. Jesus está nos dizendo: “Vinde, amados meus entrem. A porta está aberta pode adorar”.
Um dia veremos face a face o Senhor, não mais com este corpo, mas com um corpo glorioso livre de pecados. Sujeitos a realidade de pecadores, adorar a Deus com a nossa realidade humana, não somos dignos e nunca seremos. Então como vamos adorar a Deus? Como vamos adorá-lo em Espírito em verdade? Deus enquanto Pai sabe que não temos nada, nem sabemos como orar. O que Deus faz? Vem em socorro as nossas fraquezas.
Deus quer nos ouvir, Ele não se cansa de nos ouvir. Não se cansa de nos ouvir dizer que o amamos. Ele sabe que não conseguiríamos, muitas vezes, orar como precisamos, como nos convém. Mas Deus vem em nosso auxílio nos ensinando como rezar.
Deus sabe daquilo que não somos capazes, por isto ele mesmo aplica em nós primeiro para que possamos devolver a ele com a nossa marca. Ele envia o Espírito Santo para cada um de nós, assim como fez com Jesus. Sem o Espírito Santo não somos capazes de agradar o Pai. Não podemos oferecer a Deus uma adoração perfeita se não for pela ação do Paráclito em nós. E Deus já enviou o Espírito Santo sobre nós.
Queremos respirar a adoração e isto é próprio Deus quem coloca em nosso coração.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.” (Lucas 4, 18 – 19)
“A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também herdeiro por Deus.” (Gálatas 4,6-7 )
Estas duas Palavras se concretizam hoje na vida de cada um de nós. É isto que o Senhor quer que vivamos.
Assim como há uma potência em uma semente, há uma potência em nossos corações porque ali habita o Espírito Santo. E se a semente for plantada, e você der as costas para ela, por si só ela vai brotar, dar flores e frutos. Você pode até afirmar quando ver os frutos: “Tudo isto estava naquela sementinha?”.
Com o Espírito Santo somos uma potência nas mãos de Deus. Com Ele somos capazes de realizar coisas lindas. A música mais bela que um músico pode cantar é pedir uma porção redobrada do Espírito Santo, para que possa adorar a Deus em espírito e em verdade.
Estejamos convencidos de que o Espírito está em nós e que, muitas vezes, somos nós mesmos quem não lançamos a semente na terra, e não permitimos que ela brote.
Vivemos um tempo difícil em que avança violentamente uma onda de iniquidade que é como um tsunami. O mundo está em um adiantado estado de putrefação. Cristãos estão sendo aniquilados. Avança o mistério da iniquidade, veja a guerra travada contra as Adoradores em açãofamílias, não se faça de desentendido. Sabemos que a cada dia tem sido assim. Ligamos o jornal e ficamos estarrecidos.
O Senhor nos diz que esta luta não é nossa, mas Dele. Quanto a nós devemos orar sem cessar. Quando colocamos Deus em primeiro lugar todas as outras realidades vão encontrando seu lugar e seu equilíbrio, mas nós temos rezado muito pouco.
Adoradores em ação
Lembro-me do tempo em que diziam que a Renovação Carismática só rezava, e muitos acreditaram que rezavam demais, quando na verdade não rezavam nada e o pouco que rezavam ainda diminuiu. Mais que estarmos na presença de Deus, devemos estar entranhados em Deus. Quando na Missa o sacerdote diz: O Senhor esteja convosco respondemos: “Ele está no meio de nós”. Mas não pára por aí, continuamos afirmando que o nosso coração está em Deus.
Se o nosso coração está em Deus não somos meros fazedores de adoração. Se o nosso coração está em Deus, ele não sai da presença de Deus, quem está em Deus é adorador.A trajetória que estamos trilhando não é para aprendermos fazer adoração, mas para sermos adoradores.
“Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade.” (João 4, 23 – 24)
Depois que nosso coração estiver em Deus, já não mais será necessário ficar procurando um lugar para adorar, porque o nosso coração estará sempre em adoração. Como nos disse o padre Jonas: “Onde você estiver aí estará a adoração, você transpira adoração”. Porque quem esteve diante do Senhor, como Moisés, traz o brilho de Deus no rosto.
Quem é adorador traz um brilho diferente na vida, resplandece Deus. Mas isso só é possível se for pelo Espírito Santo. Não podemos nada se não for pela ação do Espírito Santo. Realize o seu ministério com muito mais compromisso, com muito mais intensidade, se você acha que deu muito ainda não deu nada!
Uma música de adoração muda a vida das pessoas. Sou fruto de um ensaio, cantavam a Adoradores em açãomúsica do Filho pródigo, por causa do zelo, da entrega, do amor que eles faziam aquele ensaio tive meu encontro com Deus.
Estamos no começo da empreitada. Somos músicos adoradores? Então estamos apenas começando. Precisamos ser adoradores músicos, quando a adoração estiver em primeiro lugar teremos chegado lá. Então já não mais cantaremos para adorar, adoraremos e por isto cantamos. A música brotará da adoração.

Quando devo adorar?

Monsenho jonas Abib reza pelos músicos adoradores - Foto: Daniel Mafra
Monsenhor Jonas Abib reza pelos músicos adoradores – Foto: Daniel Mafra
O Evangelho começa dizendo que Jesus contou a parábola para mostrar aos discípulos a necessidade de rezar sempre e nunca desistir. Esta é uma necessidade tão grande quanto respirar. Se alguém lhe tira respiração em poucos minutos você vai a óbito.
Na alegria, na tristeza, na dificuldade, na tribulação, quando a morte bater à porta da minha casa, se eu perder tudo, não puder mais cantar ou tocar, mesmo assim eu adoro. Enquanto você toca, você adora, mas será necessário permanecer quando você não puder mais tocar.
Aconteça o que acontecer é necessário adorar sempre e nunca desistir. Eu como músico não vou desistir.
A parábola da santa Missa de hoje diz de um juiz iníquo que afirmava não temer a Deus, nem respeitar homem algum. É preciso observar a coragem daquela viúva que insiste com o ele, que acaba cedendo, esta passagem também diz: “E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?”
Já lhe aconteceu de acordar no meio da noite e você estar rezando? Feliz de você se é assim. Talvez você não seja desta maneira, mas é preciso que seu espírito esteja de tal maneira mergulhado na adoração que a noite quando estiver dormindo seu espírito esteja acordado. Durante o dia é preciso que você esteja mergulhado na oração, nas coisas ordinárias.
Precisamos da adoração tanto quanto da respiração. Somos acostumados com a promessa de Jesus em que diz: “Pedi e recebereis, buscai e acharei, batei a porta e abrir-se-vos-á”. Uma coisa está ligada a outra, se você pede, recebe; se busca, encontra, se bater a porta será aberta… A oração é como ginástica, quanto mais você pratica mais afiado você fica. Usei de propósito a palavra praticar, porque é isto. É como um esporte a natação, pilates ou outro.
Quando você está acostumado a orar e chega um momento em que não consegue, a oração não vem, não brota, você ora. Você pode estar diante do Senhor sem gozo, sem vontade, mas o seu coração, o seu espírito ora. É impressionante parece que essa oração em que é preciso esforço é mais gostosa do que aquela oração do impulso.
No final do Evangelho tem uma frase intrigante: “Mas o filho do Homem quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”; isto está nos falando a respeito da vinda do Senhor.A fé estará enfraquecida. É só olhar para o mundo em que vivemos e ver como a fé está arrefecendo.
A grande graça que Deus deu ao mundo foi o derramamento do Espírito Santo. Daqui uns dias celebraremos os 50 anos deste acontecimento. Graças a Deus, isto trouxe uma nova chama para a Igreja.
Em 1967 aconteceu o derramamento do Espírito Santo em Duquesne, mas também naquela época aconteceu a revolução da juventude com uma grande involução moral, com a explosão sexual e erótica. Quantos estragos, quantas famílias desmoronadas, com isso também a prática religiosa e a própria fé foi diminuindo.
Nós que recebemos a efusão do Espírito Santo precisamos ser sal e luz para este mundo que está apodrecendo. Precisamos, salgar, fermentar, iluminar a vida das pessoas. Temos que ser carismáticos, agir como tal e levar o batismo no Espírito Santo. Aconteça o que acontecer, aguenta firme!
Minha experiencia com o Espírito Santo foi em 1971 e você não sabe o quanto sofri. As interrogações eram bárbaras, foram anos e anos de muitos acontecimentos e muitas incompreensões. Como eu sofria! Era posto a prova, deixado de lado, mas se fosse apenas ser deixado de lado, tudo bem, mas não era. Quantos foram os ataques, as apunhaladas. Hoje é fácil ser Renovação Carismática Católica, existem dificuldades, porém não se compara as dos inícios. Seja realmente um carismático.
Havia um senhor da África do Sul, David, que era chamado de mister pentecostes, pertencia a uma primitiva igreja protestante pentecostal. Ele estava em qualquer lugar ajudando as pessoas a orar em línguas, falando dos dons do Espírito e levando a efusão do Espírito. Certa vez, tive a graça de estar com ele, que não perdeu tempo em nos falar dos dons do Espírito. Seja mister pentecostes onde quer que você vá, não perca tempo!
Cantando ou tocando, seja mister pentecostes por aquilo que Jesus diz: “Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”. Se você for carismático e levar o batismo no Espírito Santo, quando o Senhor vier, ele vai encontrar uma chama flamejante.
Talvez você esteja como um gaiato aí e ainda não saiba, mas nós já estamos numa luta espiritual, numa grande batalha.
“Finalmente, irmãos, fortalecei-vos no Senhor, pelo seu soberano poder. Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. Tomai, portanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus. Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.” (Efésios 6, 10 – 18 )
Revestir da armadura de Deus quer dizer que ela penetre em você, não é contra qualquer um que estamos lutando, é contra o demônio, e quanto mais estiver próxima a vinda do Senhor mais intensa será a luta. Nossa luta não é contra a política ou a economia, não! A nossa luta é contra o demônio. Por isto, precisamos nos revestir da armadura de Deus porque já estamos nos dias maus. Precisamos estar inabaláveis, por pior que esteja a luta.
Ficai alerta! Esta é a primeira coisa, “não deixe o cachimbo cair”. Você deve estar alerta, cuidadoso como uma sentinela. Em tudo a verdade e somente a verdade, neste mundo de mentiras que nos contamina. Você não pode se deixar contaminar pela mentira, seja sempre da verdade. Sejamos justos, neste mundo de injustiças e corrupção.
Ontem fiquei com vergonha de ser brasileiro por causa da situação em que se encontra o país. Quanta corrupção, quanta injustiça, todo este dinheiro desviado poderia ser direcionado para o bem, e o benefício de muitos. Quanto mais perto da vinda do Senhor maior será a corrupção, então o Senhor está pertinho.
Os pés calçados que a Palavra diz não é com rasteirinhas, mas com vestimenta de soldados. Precisamos estar prontos, atentos e velozes para anunciar o Evangelho. Sobretudo é preciso embraçar o escudo da fé. Aconteça o que acontecer você deve afirmar que crê, por mais que você sofra ou diante da morte. Creia! Meu filho, minha filha, aguenta firme!
Por mais duro, por mais incompreensível que seja, eu creio! É muito bom cantar, é muito bom realizar os dotes que Deus deu, mas o músico adorador não pode ficar só no bem bom. É certo que a dor, o sofrimento, a incompreensão vai bater à sua porta, nesta hora você deve dizer: “Eu creio”.
O maligno vem com dardos inflamados com fogo. Portanto devemos tomar o capacete da salvação, isto quer dizer assumir a salvação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Eu sou salvo, porém eu preciso conquistá-la dia após dia, não posso deixar-me levar pelo pecado, nem pela fé do mundo. Pelo contrário tenho que empunhar o capacete da salvação e a espada do espírito que é a Palavra de Deus.
Se você tem o dom da pregação, use. Não deixe de usá-lo por nada neste mundo. Mas se você não tem o dom da pregação fale às pessoas “no tu a tu”. Elas precisam conhecer Jesus e você é o instrumento para isto. A Palavra de Deus já contém o Espírito Santo, que é uma espada.
Todos os dias de manhã e a tarde eu oro em línguas, eu preciso orar em línguas. Não faço mais que minha obrigação, é preciso que seja assim. Você é ou não é carismático. Não adianta falar aqui agora que você é, se depois não vai viver.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair

Jesus no centro

Peter Moran. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
O tema desta pregação é: “Jesus no centro”. Jesus deve ser o centro da nossa vida cristã, da nossa adoração e, portanto o centro da nossa vida!
Vou contar-lhes um pouquinho da minha história. Quando tinha dezessete anos de idade comecei a tocar violão e as pessoas me pediam para tocar, mas eu sempre arrumava uma desculpa. Por que? Porque não me achava bom o suficiente para tocar, mas um dia o Senhor veio até mim e me disse: “Eu preciso de você, preciso de um coração pronto para me seguir!”.
João Batista fez uma oração e a peguei para a minha vida: “Ele deve crescer e eu diminuir”. Jesus deve estar no centro da nossa música e da nossa adoração! Santo Agostinho dizia: “Cantem ao Senhor uma nova canção”.
Certifique-se daquilo que você canta; cante com seus lábios, com sua voz e com o seu coração! Se você deseja louvar e adorar ao Senhor, viva o que você está dizendo. Quero lhe fazer algumas perguntas: o que ou quem está no centro da sua vida? Qual é a canção que você canta dentro do seu coração? Qual é o tesouro que você procura?
Jesus disse em Mateus 6-21: “Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração”.
Hoje, pela manhã, escutamos quando o Rogério nos disse que não devemos confundir as coisas boas da vida com Deus. Nos contou também que os magos procuravam por Jesus e queriam dar a Ele o tesouro que traziam.
Que tesouros nós procuramos? Só um tesouro durará para sempre, nós O conhecemos, Ele se chama Jesus!
Eu realmente acredito que o nosso tesouro seja Jesus, que fazemos o possível para dar glórias a Ele. Temos que ter muito cuidado para não confundir o doador com o dom. Jesus é o tesouro e a nossa glória!
Nós precisamos nos descobrir em Jesus, precisamos estar n’Ele! Jesus nos convida a nos esvaziarmos de nós mesmos, para que Ele possa nos preencher, viver em nós. Ele deseja mudar tudo aquilo que não é digno de estar em nós. Se você convidá-Lo, Ele vai mudar a sua vida!
É tão bom saber que Cristo constitui a esperança da Sua glória em nós, pois somos o Seu tesouro. Jesus quer que nos tornemos “vasos vazios” para sermos preenchidos com Seu tesouro.
Pessoalmente, eu não gosto me sentir vazio; quando estou junto de Cristo e me sinto vazio penso que possa estar acontecendo algo, mas a função do adorador é estar vazio para que o Senhor possa preenchê-lo!
Se nós queremos Jesus no centro da nossa vida, precisamos nos tornar como Ele!
São Paulo começa nos dizendo que Jesus se esvaziou de Si mesmo, deixou de lado Sua condição humana para se tornar um servo, um escravo. Como qualquer ser humano Ele iria morrer, mas não qualquer morte, a morte de Cristo, como um criminoso (como era visto naquela época). Sempre confesse que Jesus é o Senhor, pela glória de Deus Pai!
Se foi assim que Jesus viveu é assim que nós devemos viver. O Senhor tem nos convidado a nos humilharmos diante d’Ele, pois nos exaltará e nos usará para o Seu serviço. O que precisamos fazer? Nos ajoelhar e nos curvarmos, pois Ele nos exaltará!
Irmãos, quero motivá-los, pois o trabalho do adorador é por meio do Espírito Santo. Devemos ser “recipientes vazios” para que o Senhor preencha-nos com Sua glória! Esvazie-se de si mesmo e permita que Jesus o preencha com o Seu tesouro.
Tudo deve nos conduzir a Deus. Tudo o que nos leva a Jesus, nos conduz também a oração. Viver a adoração é chegar aquele lugar que Jesus, em tudo, é o centro. Se você foi batizado, Jesus é o centro de sua vida! Somos chamados a nos colocar de lado e reverenciar Jesus; ter sempre respeito, pois Ele vive em nós. Talvez, digamos: “Eu não consigo viver assim!”. O que não conseguimos fazer, Jesus consegue! Viver Jesus, no centro de nossa vida, é obra do Espírito Santo!
Se vocês pedirem qualquer coisa em meu nome, eu o farei. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. Então, eu pedirei ao Pai, e ele dará a vocês outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre. (João 14,14-16).
O dom que você tem não serve somente a você, mas para o outro também. Jesus, o Filho do Homem, não veio para servir, mas para ser servido. Cristo, é o nosso tesouro, todas as coisas boas que colocamos aos Seus pés, Ele abençoa. Nós, só podemos levar as pessoas para o lugar que nós mesmos queremos ir. Jesus é o centro da nossa adoração!
Irmãos e irmãs, se rejubilem, sirvam, abençoem os outros e deem glórias a Deus.
Como cantar os louvores? Cantem uma canção nova, um cântico novo ao Senhor. Seus louvores estão na assembleia dos santos, está nas próprias pessoas que cantam. Viva o que você deseja expressar, viva uma vida boa e será o seu próprio louvor!
Transcrição e adaptação: Karina Aparecida

Lições para um músico adorador

Padre Delton Filho – Foto: arquivo cancaonova.com
“Cada um de nós tem uma história e de repente aqui estamos nós, cada um por um caminho veio e hoje estamos todos juntos guiados pelo Espírito de Deus.”
Fomos convocados pelo Espírito Santo para formar este exército de músicos adoradores. É da adoração que surgem em nossos corações as inspirações artísticas para o nosso ministério.O Senhor nos convocou por isto estamos aqui.
Todos nós fazemos parte deste povo escolhido pelo Senhor que providencialmente preparou a liturgia de hoje. As leituras de hoje e o salmo foram providenciais. O Evangelho de hoje nos guia na liturgia para os próximos dias que nos fazem olhar para o fim dos tempos.
A Palavra de Deus hoje nos conduz a esta identidade de adoradores. Nunca como agora a sociedade esteve tão acelerada e tão fragilizada. Os riscos que cada nação corre quando um pequeno povo declara guerra. Nunca como agora estivemos tão conectados. Acabamos nos conectando com uma multidão de pessoas, mas nas horas mais necessárias você se descobre sozinho.
Andamos como se o mundo caminhasse de qualquer jeito, sem que houvesse um objetivo. O Senhor na palavra de hoje nos dá um exemplo de Noé e quem ele era? Era considerado o amigo de Deus. “Um amigo fiel é poderosa proteção”, é esta amizade com HomiliaDeus que nos faz nos sentir tão unidos a ele que não importa o que os outros pensam.
Faz parte do músico a sensibilidade exagerada, o músico que não tem esta característica não sabe transbordar a unção do que compõe e canta. Quando perdemos esta qualidade perdemos a beleza do nosso serviço. Porém precisamos voltar esta sensibilidade ao Senhor. Atenção! Noé aqui não é o do filme lançado a pouco tempo, o qual deturpa a verdadeira identidade deste homem bíblico.
Jesus cita Noé propositalmente, o homem que teme a Deus deve ser obediente a Palavra de Deus. Os músicos adoradores precisam salvar pelo menos a sua própria família. Se a sua canção, a sua sensibilidade não alcança aqueles que moram com você fica difícil. É preciso começar exatamente da nossa própria casa.
O pedido de Deus para você hoje é: “Seja meu amigo, meu intimo, meu comensal, não seja apenas alguém que me visita, mas alguém que me frequenta, não apenas passe por mim, seja meu amigo assim como Noé”. Faça uma prece por sua família agora. Pare um instante e ore por eles.
O Senhor também cita outro nome no Evangelho, Lot que não soube conviver com Abraão. O músico adorador que não sabe viver em comunidade precisa compreender que algo não vai bem. O irmão nos completa, nos ajuda. Quantas paróquias vivem em disputa, outas vezes as intrigas acontecem dentro do próprio ministério.
Conviver é um sacrifício. Quanto mais difícil for o irmão que Deus colocou a seu lado, melhor, será um tempo a menos de purgatório para você. Preciso aprender a conviver, do contrário as consequências são terríveis. Lot não conseguiu ter comunhão com Abraão, escolheu a terra que queria morar pelas aparências. Por intercessão de Abraão, Lot foi visitado por um anjo que o mandou sair da terra que havia escolhido. Ao sair , sua esposa olhou para trás desobedecendo a Palavra e se transformou numa estátua de sal.
É impossível dizer que uma pessoa é adoradora se ela não sabe conviver. Se você não está enxergando a Deus nas pessoas que te incomodam é porque você tem adorado pouco. O ser adorador me faz viver em comunhão, não podemos nos deixar arrastar pela aparência. Existem ministérios que pensam que só serão um ministério de música se gravarem um CD. Depois que tudo foi feito lembram-se de rezar. Lot seduzido levou sua família para o buraco. Você que é ministro de música casado precisa dar testemunho para sua esposa e seus filhos primeiro.
Precisamos estar prontos. Se observarmos a vida dos santos perceberemos que eles estavam prontos o tempo todo.
“Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la”. O senhor aqui faz um alerta muito importante a cada um de nós. Chegará o dia em que o Senhor voltará para julgar os vivos e os mortos e seremos separados.
O músico adorador não pode temer inimizade com aqueles que não amam o Senhor. O Senhor voltará, nós fazemos parte de uma Igreja a qual o seu fundador foi assassinado, enterrado e ressuscitou e Ele voltará. Por isto devemos estar preparados, e estar preparado é estar cumprindo nossa missão. Cada um de nós precisamos levar pessoas ao encontro com Jesus. Quem se expõe mais tem um número maior de almas para levar para Deus. Se chegarmos diante do Senhor e o número não estiver completo não entraremos no céu.
Quem tem Deus transborda alegria. Você é chamado como adorador a ser ímã para quando o Senhor voltar ter grande número de pessoas junto a você na espera Dele.
Abra o coração para tudo o que o Senhor quer fazer em você. O senhor quer modelar nosso coração com suas mãos de artista. Quero pedir a Deus a graça de que você seja uma pessoa orante,  seja como Noé amigo fiel a Deus.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair

Só os humildes podem adorar

Juninho Cassimiro. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
“Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Um dia em que conduzira o rebanho para além do deserto, chegou até a montanha de Deus, Horeb. O anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama (que saía) do meio a uma sarça. Moisés olhava: a sarça ardia, mas não se consumia. “Vou me aproximar, disse ele consigo, para contemplar esse extraordinário espetáculo, e saber porque a sarça não se consome.” Vendo o Senhor que ele se aproximou para ver, chamou-o do meio da sarça: “Moisés, Moisés!” “Eis-me aqui!” respondeu ele. E Deus: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. Eu sou, ajuntou ele, o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés escondeu o rosto, e não ousava olhar para Deus” (Êxodo 3, 1 – 6).
Nesse momento nós vamos ser levados a compreender algo essencial, fundamental para a vida de um adorador: entender, ou tentar compreender a grandeza de Deus e a nossa pequenez. Sem a humildade, sem uma humilhação diante de Deus nós nunca compreenderemos o que é a adoração. Não existe a possibilidade de haver a atitude adoradora de coração verdadeira sem que esse coração seja humilde.
O orgulhoso não sabe adorar a Deus, o vaidoso não pode adorar a Deus, a adoração parte de um coração humilde.
Moisés, quando se deparou com a sarça, disse a si mesmo que iria se aproximar para contemplar esse extraordinário espetáculo e entender por que a sarça não se consumia. Moisés não esperava se deparar com Deus naquele monte. Ele só foi por que queria ver o que estava acontecendo, mas não tinha consciência de que era Deus, primeiro ele quis ver aquilo que era belo e lhe chamava a atenção.
Quando Deus chama Moisés pelo nome, e lhe diz, não te aproximes, como se estivesse dizendo: “não é bem assim”. Deus começou a colocar ordem, falando a Moisés que o lugar onde ele estava era um lugar Santo, pedindo que ele tirasse a sandália de seus pés.
Nós não estamos simplesmente celebrando um congresso, estamos diante de Deus e por isso não podemos chegar aqui de qualquer forma. Deus quer tirar de nós a autossuficiência. Quantos de nós temos o costume de avaliar as situações, como um inspetor de qualidade, chegamos com a intenção de ‘ver o que vai acontecer aqui’.
Aquele que é humilde se descalça, abre mão de tudo e reconhece, que não pode viver sem o Senhor. É necessário ficar descalço, se esvaziar de toda a capacidade humana, para compreender o que é ser um verdadeiro adorador.
Moisés quando reconheceu quem era Deus escondeu o rosto e não ousava olhar para o Senhor. Nós não estamos aqui simplesmente cantando, pregando, nós estamos diante de Deus e isso tem sido um dos grandes problemas em nossas vidas de adoradores. Passamos a fazer tanto, pregar tanto, cantar tanto, que vamos perdendo o respeito, e nos colocamos de qualquer forma na presença Deus, vivemos no automático. Perdemos a consciência de quem é Deus.
Você não vai no seu grupo de oração somente para cantar, você vai para estar com Deus. O respeito de Moisés nos ensina muito, estar diante de Deus precisa fazer tremer nossos corações. Moisés, naquele momento, teve um ato de humildade que se perpetuou por toda a sua vida, sem a humildade é impossível contemplar o Senhor.
Maria foi chamada por Deus exatamente por que era humilde, tenho certeza, que ela nos ensinará a viver assim. Maria podia muito bem se vangloriar pois foi aclamada por um anjo, depois por sua prima Isabel, mas ela não agiu assim.
Maria mostrou sua pobreza e reconheceu que não era nada sem Deus. O que nós podemos fazer sem Deus? E por que nos vangloriamos tanto? Por que em nosso meio existe sempre uma concorrência de saber quem é o melhor? Criamos eventos para descobrir quem é o melhor? Queremos o reconhecimento, queremos ser os melhores, mas somos pobres servos e se precisamos aprender com Maria a fugir das honras e dos elogios.
Será que não gostamos de quando as pessoas fazem de nós ídolos? Ficamos felizes quando as pessoas querem tirar fotos conosco e criam fã clube. Será que não estamos querendo trazer o que é profano para o que é sagrado?
Padre Roger e Padre Arlon nos ensinaram outro dia que nós músicos não precisamos de um fã clube, nós precisamos de intercessores. Ter fãs não combina com músicos adoradores. Somos honrados, mas somos chamados a serem humilhados. Queremos as coisas grandes, mas Deus quer nos ensinar a viver com as coisas pequenas.
Talvez estamos querendo fazer carreira dentro do ministério, mas e depois das honras? Maria fugia das honras, isso está muito claro nos evangelhos. Maria não estava perto de Jesus quando ele entrou em Jerusalém e todos o acolheram com festa, pois ela fugia das honras, mas quando Jesus foi condenado a morte, considerado um bandido, Maria aparece e se mostra como mãe do ‘bandido’, do ‘crucificado’.
Em nossas vidas precisamos saber que Ele é o Senhor, e que nós não podemos nada.
Transcrição e adaptação: Paulo Pereira